A OFFSEASON DO NY GIANTS: CT; DRAFT; FREE AGENCY
Mesmo antes do fim da regular season, o NY Giants não perdeu tempo e começou a trabalhar para mudar a lastimável última temporada em que o time estava finalizando. Claro que há diversos motivos pela mesma ter ocorrido. Dentre eles, talvez o mais importante, o número de lesões que atacou o roster do time, trazendo a baixa de importantes peças tanto no ataque, quanto na defesa. Para se ter um panorama até 31/12 o injury report se encontrava com 30 a 35 jogadores no mesmo.
Trazendo o foco agora na offseason e no trabalho que a diretoria vem desenvolvendo para a temporada de 2018, vamos destacar possíveis ajustes em todo o time. Quem cortar, quem manter, alvos no free agency e necessidades no draft.
Começando pela CT totalmente renovada, os principais novos nomes são:
- Pat Shurmur — Head Coach. Ex-coordenador ofensivo Minnesota Vikings.
- Mike Shula — Coordenador Ofensivo. Ex-Carolina Panthers atuando no mesmo cargo. Mike Shula é também esperado para atuar como Coach dos QB’s.
- James Bettcher — Coordenador Defensivo. Ex-Arizona Cardinals, também atuando no mesmo cargo.
- Thomas McGaughey — Coordenador Special Teams. Ex-Carolina Panthers..
E também o novo nome para o comando do cargo de General Manager da franquia: Dave Genttleman.
DRAFT
Neste draft, o Giants possui a segunda escolha mais alta de 2018. A expectativa é que o time vá atrás de um quarterback sucessor para Eli Manning, e alguns nomes já são especulados para escolha da posição:
Josh Rosen — UCLA Bruins
Tendo lançado para 3.756 jardas, 26 touchdowns, 10 intercepções, possuindo um rate de 147, Rosen é mais um QB prospecto da ótima classe do draft de 2018 que pode vir a ser uma escolha do big blue. Possuindo ótimo braço para lançar belos passes em profundidade, abrindo ótimas janelas no outside do campo quando necessário, é a mais provável escolha dos Giants para a posição.
PRÓS: Braço forte; Ótimos lançamentos em profundidade; Drop back; Principalmente seu movimento de lançamento que consiste em realizar um perfeito spin da bola mesmo quando lançada para distâncias longas.
CONTRAS: Possui um histórico de arrogância que pode vir a ser seu calcanhar de aquiles em sua caminhada na NFL, em conjunto com problemas extra-campo. Porém, nada exuberante e que não possa ser trabalhado e melhorado.
Sam Darnold — USC Trojans
Tendo mostrado que suas habilidades e instintos são um grande forte, Darnold é outro qb prospecto que vem muito forte para o primeiro round do draft. O QB dos Trojans lançou para 4.143 jardas, pontuando 26 touchdowns e cometendo 13 interceptações, finalizando a temporada com um rate de 148. Confiante dentro do pocket, crava os olhos no campo e consegue realizar big plays e conquistar os objetivos da sua equipe.
PRÓS: Confiança no pocket; Progressões realizadas como um profissional; Ótimas leituras; Liderança e equilíbrio dentro de campo;
CONTRAS: Mesmo com todos os pros na última temporada, obteve um número alto de interceptações, turnovers; Melhorar leitura para deslizar lateralmente no campo; Movimento de release entrega um pré-lançamento para os defensores.
Josh Allen — Wyoming Cowboys
Quarterback com um dos braços mais fortes do college football realizando lançamentos como nenhum outro QB da classe consegue realizar. Abusa dos pump-fakes, obtendo sucesso na maioria dos mesmos. Allen, que obteve um rate de 137,7 em passes na última temporada, vem como um forte prospecto de primeiro round e candidato a ser uma das primeiras escolhas. Entretanto, não é uma escolha tão provável para a equipe de Pat Shurmur.
PRÓS: Pocket Passer; Pump-fake; Lançamentos em deep route; Bom movimento dentro de pocket para fugir de sacks lateralmente; Corridas;
CONTRAS: Capacidade de decisões em pressão; Inconsistente;
Dave Genttleman e Pat Shurmur já afirmaram que irão prosseguir o trabalho com Eli Manning em 2018, porém, eles já vem realizando reuniões com o mesmo explicando sobre seus planos para o futuro da franquia e ambos concordam. Portanto, uma possível escolha para um next qb franchise possa acontecer.
Embora seja esse o plano em mente para o draft que muitos sites especializados afirmam, o Big Blue pode ter outro que seria o de trabalhar sua OL e seu corpo de elegíveis. Sabemos que Eli joga sob pressão há um bom tempo em seu pocket, e que uma reestruturação da linha seria um bom plano para a franquia voltar a obter bons resultados na liga.
Nas últimas temporadas sob o comando de Ben McAdoo, os resultados do ataque foram horríveis. O time se encontrou em 29º em jardas por jogo e em 31º em terceiras descidas convertidas. Em passes completados passam pouco menos de 20 jardas e em corridas pouco mais de 10 jardas. Nos últimos 13 jogos da temporada passada, a franquia não marcou em nenhum deles mais de 24 pontos, tendo um resultado então de 1–12 (vitórias-derrotas) nesse intervalo, sendo a vitória contra Kansas City Chiefs na semana 11.
Isso também é um resultado decorrente de algo já dito lá no ínicio do texto, as lesões. Tendo seu melhor WR lesionado, Odell Beckham Jr, que com certeza seria uma arma para o ataque ter pontuado mais na temporada, entre outros playmakers. Portanto, ir atrás de peças para o backfield como dito anteriormente também pode ser um caminho traçado pela diretoria da franquia nas escolhas seguintes, já que depender de peças chaves não é nada fácil.
Os torcedores, fãs, já expressam sua escolha favorita, preferindo até que segunda escolha de primeiro round fosse por esse caminho, e não o de escolher um QB. Tal escolha seria o running back de Penn State: Saquon Barkley. O corredor obteve entre corridas e recepções os seguintes stats na última temporada: 1903 jardas e 20 touchdowns.
Em recente pesquisa sobre qual a decisão a equipe deveria tomar, Saquon lidera com facilidade o topo tendo 57% do votos, na sequência com 31%, vem uma Trade Down, logo após o QB Josh Rosen com 9% e por fim o QB Sam Darnold com 6%. Já na defesa posições como a de linebacker e DL devem ser buscadas após prováveis cortes na mesma.
FREE AGENCY
Nomes já começam a correr nos bastidores da liga e tal qual no free agency medidas serão tomadas pelos Giants. Muito provável trocas acontecerão durante esse período. Eli Apple, um dos que já é citado que pode vir a ser uma possível troca e até corte na franquia devido ao seu histórico de comportamento entre outros problems. Pela necessidade de dar up em seu ataque, nomes como Le’Veon Bell são cogitados para a posição de running back na mesma. Com o novo head coach uma metodologia que beneficie Eli deve ser aplicada e possivelmente corridas começarão a ser implementadas.
Muito depende do salary cap da equipe que no momento não é tão curto, nem tão longo. Está em torno de $30 milhões. Um bom valor para a offseason e que dá margens para mover peças. Entretanto, nomes no ataque e na defesa já são possíveis cortes para aumentar o valor do mesmo:
ATAQUE
- Brandon Marshall, WR.
- Dwayne Harris, KR.
- John Jerri, OG.
DEFESA
- Eli Apple, CB.
- Janori Jenkins, CB.
- Jason Pierre-Paul, DE.
- Dominique Rodgers-Cromartie, CB.
Com inteligência e um bom trabalho a equipe de Nova York pode realizar movimentos interessantes, e mesmo quando chegar o free agency com bons jogadores saindo por vontade própria, não será algo que o time não possa viver sem ou substituir.
A temporada passada do Giants não espelha o bom elenco que possui. Espelha a má gestão do seu antigo head coach. Encaixando um bom conceito e plano de jogo, Pat Shurmur pode colher bons resultados e extrair qualidades individuais, à não ser que desempenhe um trabalho pior do que Ben McAdoo realizou e deixou tantos fãs decepcionados. O que podemos esperar é um novo Giants em 2018, com muitas peças novas e um trabalho muito diferente do ano passado.
Fontes: 247sports.com, nfl.com, ligados32.com, http://www.nj.com, www.sports-reference.com, http://www.espn.com, https://fullpresscoverage.com, http://www.giants.com, http://bleacherreport.com, https://www.bigblueview.com, https://www.nfldraftdiamonds.com, https://www.sbnation.com/, https://draftwire.usatoday.com, si.com, sportingnews.com
